domingo, 29 de agosto de 2010

Preconceito x Beleza: Dicriminação pela aparência

A Revista Época deste mês (edição especial 'guia carreira' para assinantes) trouxe uma reportagem interessante, recheada de pesquisas atuais, sobre a nova "geração de narcisistas", jovens obcecados  por uma (impossível!) beleza absoluta, que cresce em todo mundo, independente de classe social.  A matéria "Eles querem ser perfeitos", de Martha Mendonça, fala de todos os problemas psiquiátricos, que culminam em problemas físicos, dabusca pela beleza que não existe. Cita algumas síndromes, como o Trasntorno Dismórfico Corporal.(Quem sofre de TDC não tem uma percepção adequada da própria imagem).

Vale a leitura (embora a edição seja especial, a reportagem pode ter saído na edição convencional), porque, como protesta o mantra deste blog: Beleza é assunto sério. Problema de quem trata como futilidade.


Na mesma edição, a revista publica uma  entrevista com a americana Deborah Rhode, que defende a lei para proteger as pessoas da discriminação pela aparência.
Gente, todo dia me deparo com pessoas que reparam na aparência das outras e a julgam por isso. Até eu mesma já posso ter feito isso, não discriminando, claro e espero, mas feito um julgamento precoce. Enfim, é muito feio, sério e ainda bem que existe quem defenda essa causa.

Abaixo,  a entrevista na íntegra:

REVISTA ÉPOCA [sociedade e comportamento]
Agosto de 2010

Entrevista Deborah Rhode*** - "A cultura da beleza viola a do mérito"
Por Letícia Sorg

Ao organizar um evento sobre igualdade entre os sexos no trabalho, a advogada Deborah Rhode, professora da Universidade Stanford, sofreu pressão das amigas para comprar uma roupa nova para a ocasião: não poderia aparecer mal no telão. Deborah cedeu, não sem notar a ironia que ela mesma – que pesquisa a influência dos padrões de beleza no mundo do trabalho – não conseguia escapar das exigências da aparência. Em seu livro The beauty bias (numa tradução livre, O preconceito da beleza), recém-lançado nos Estados Unidos, Deborah analisa como a aparência prejudica carreiras e defende a aprovação de uma lei para impedir esse tipo de discriminação, que ela acredita ser tão intolerável quanto o preconceito de raça ou gênero.

ÉPOCAAdmirar a beleza é instintivo para o ser humano. É factível pensar que uma lei vai mudar isso?


Deborah Rhode – Até certo ponto, nossas preferências são instintivas. Vivemos há milhões de anos em busca de fertilidade e mesmo bebês demonstram preferência por rostos simétricos. Mas reconhecer que há uma base biológica e sociológica para nosso comportamento não quer dizer que não possamos mudá-lo. Até porque algumas das normas atuais da boa aparência não são funcionais do ponto de vista reprodutivo. A preferência por mulheres muito magras é um exemplo. Mulheres muito abaixo do peso têm uma probabilidade muito maior de infertilidade do que as mulheres um pouco acima. Mesmo que alguns comportamentos estejam estabelecidos – como o de se sentir mais confortável entre seus semelhantes de cor, etnia ou sexo –, queremos que as pessoas consigam ir além. Daí a importância das leis.

ÉPOCAQuais são as principais causas da busca pela aparência perfeita?

DR – Uma grande parte está relacionada à mídia e às imagens que ela mostra. Mas a indústria de produtos estéticos e de emagrecimento também lucra imensamente fazendo as pessoas acreditar que há um problema a ser solucionado. É preocupante que nos Estados Unidos não consigamos proibir a venda de produtos que prometem soluções mágicas para emagrecer, por exemplo. Isso é problemático, porque a maioria dos americanos não acredita que as empresas possam fazer essas alegações sem nenhuma comprovação. Existe uma lei contra isso, mas ninguém consegue colocá-la em prática. Então, muita gente é persuadida pela publicidade. E, em alguns casos, os produtos têm efeitos colaterais e não apresentaram resultados bons nos testes.

ÉPOCA – Qual é o prejuízo causado pelo preconceito baseado na aparência?

DR – Não existe um cálculo simples, porque, além do financeiro, existe o custo psicológico para as pessoas estigmatizadas. Elas sofrem assédio, perdem empregos e promoções. Mas um número relevante é o dinheiro gasto no mundo todo com produtos de beleza e emagrecimento –US$ 200 bilhões por ano. Os economistas também calculam que o prêmio – ou castigo, se preferirmos – por causa da aparência pode chegar a US$ 16 mil por ano para um trabalhador americano. A cultura da beleza viola o sistema de mérito porque ela acaba substituindo a habilidade.


ÉPOCADe que forma a beleza influencia as decisões de empregadores sobre empregados?

DR – Os empregadores usam a aparência como um indicativo de outras características, como profissionalismo e disciplina. Também assumem, sem nenhuma prova, que o consumidor tem certas preferências. É o caso de um dono de pet shop que proibiu os funcionários homens de usar brinco, sob o pretexto de manter um “ambiente confortável de consumo”. Quem vai comprar ração para gato se importa com isso? Frequentemente, as restrições são formas disfarçadas de preconceito contra comportamentos que incomodam o empregador, não necessariamente o cliente.

ÉPOCASeis regiões americanas adotaram uma lei específica contra a discriminação pela aparência. Ela ajudou a diminuir o problema?

DR – Meus estudos mostram que o resultado da lei é bastante modesto. Não há muitos processos – como previam alguns críticos da lei –, mas as queixas despertam muita atenção da mídia. E provavelmente esse é o aspecto mais importante: tornar as pessoas conscientes dos custos desse tipo de preconceito.


ÉPOCA – Em São Francisco, em 2002, uma instrutora de ginástica processou a academia onde trabalhava com base na lei de preconceito pela aparência. Ela alegou ter sido demitida por estar acima do peso e venceu. Mas estar em forma não é uma exigência razoável nesse caso?

DR – Precisamos combater os pré-requisitos que não têm a ver com características essenciais para o trabalho e impõem um custo adicional ao empregado. Não é verdade que mulheres acima do peso não podem ser boas instrutoras de ginástica. Muitas alunas até preferem ter aulas com mulheres que se pareçam com elas. Há casos em que os empregadores alegam que os clientes compram mais de vendedores ou garçons atraentes. Não sei se isso é justificável, porque o argumento é o mesmo usado por quem se opôs, décadas atrás, a leis contra a discriminação racial. Eles diziam: clientes brancos não compram de vendedores negros. E isso era verdade no sul dos Estados Unidos. Até que veio uma lei obrigando os empresários a contratar funcionários negros. Então, não havia mais escolha. Foi uma maneira de gerar progresso social. O mesmo tipo de preconceito vale para a questão da aparência. Temos de ser tão intolerantes com ele quanto somos com o preconceito racial.

"Temos de ser tão intolerantes com o preconceito de  aparência quanto somos com o preconceito racial"

ÉPOCAA senhora afirma que as mulheres são as principais vítimas do preconceito de aparência. Por quê?

DR – Os homens sofrem também com o problema, especialmente os mais baixos ou acima do peso. Mas as mulheres são mais prejudicadas porque os padrões estéticos são mais limitados e o preço por não atingi-los é maior. Elas são punidas por não se preocupar o suficiente e também por se preocupar demais com a aparência. Quem exagera nos cuidados é tido como narcisista, fútil. Quem se importa de menos é tido como preguiçoso, não profissional. Em minha opinião, a sexualização da mulher é uma maneira de puni-la, de diminuí-la no ambiente de trabalho. Um dos muitos exemplos que dou no livro: certa vez, Hillary Clinton (secretária de Estado americana) foi criticada por ter um quadril muito grande. Também vimos comentários sobre a aparência de Elena Kagan, nomeada para a Suprema Corte dos Estados Unidos. Como se ser atraente fosse uma credencial para fazer parte da Corte Suprema. Nenhum indicado homem teve de falar a respeito disso em sua sabatina no Congresso.


ÉPOCARecentemente, uma ex-funcionária do Citibank decidiu processar o banco alegando que foi demitida por causa de sua aparência, sensual demais. As belas também sofrem?

DR – Em algumas funções, geralmente as de alto escalão, antes ocupadas quase totalmente por homens, mulheres muito sexy ou atraentes não são consideradas inteligentes o suficiente. Elas também são julgadas por suas medidas, não por seus méritos.

ÉPOCA – O movimento feminista ajuda as mulheres a lidar com a pressão pela aparência?

DR – A história de que feministas teriam ateado fogo a sutiãs em frente a um concurso de beleza – na verdade, eles foram depositados junto com itens de maquiagem e outros acessórios numa lata de lixo – gerou a ideia de que as feministas eram feias e desajustadas. Hoje algumas feministas veem a aparência como parte da atitude de mulher, uma questão de escolha. Outras, porém, dizem que as escolhas são culturalmente restritas. Não há uma posição coerente a respeito do assunto. As feministas estão divididas entre usar ou não usar salto alto, Botox e silicone. Para mim, a preocupação com a aparência não é só uma questão de escolha pessoal. Temos de pensar nas limitações impostas pela sociedade e na maneira como as pessoas são punidas por não segui-las; no preço que pagam, financeira e psicologicamente, por não se preocupar com a aparência na medida que a sociedade espera. É importante fazer as pessoas perceber os aspectos perniciosos dessa preocupação e que é possível fazer algo para mudar. Seja uma lei, um boicote permanente, outras formas de políticas públicas. Não me iludo com o que podemos ou não mudar por meio dessas ações, mas podemos fazer muito mais do que fazemos agora.
 
*** Deborah Rhode é advogada formada na Universidade Yale, é professora de Direito da Universidade Stanford. Fundou e dirigiu o Centro de Ética Legal de Stanford e o instituto para estudos de gênero da universidade. Escreveu 20 livros, entre eles Legal ethics (Ética legal) (2004), Gender and law (Gênero e legislação) (2006) e The beauty bias (O preconceito da beleza) (2010)


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Arte feita com arte: Mosaico de Revistas



Não sei se é mania, só sei que é uma das coisas mais mais amo fazer em meus momentos de ócio e também de trabalho: Ler revistas. Devoro qualquer uma desde a pré-adolescência e guardo algumas ainda desta época (Tenho uma Cláudia de 98; uma criança que lia as revistas das tias e da mãe! ). Quem sente o mesmo sabe o quanto é bom passar a tarde numa livraria, dessas que tem revistário e mesinhas, lendo de tudo. 

Além da mania de ler, tenho o apreço por guardá-las - as que compro, as da livraria, apenas  sento, leio e devolvo à prateleira haha. Minha mãe e minhas amigas de apê  bem que tentam, mas não me convencem a me desfazer delas, e sabem que a quantidade que tenho daria para fazer a arte que me levou a escrever este post.

Achei o máximo os mosaicos feitos pelo artista Antonio Chiesa. Sabe com o quê? Revistas!


Engenheiro civil que dá aulas de informática e mora em Bergamo, Itália, ele é proprietário do estúdio virtual Vilage 9991, que guarda suas obras feitas com colagens. Nas mãos dele o rosto de personagens e personalidades como Elvis Presley, Mickey Mouse, Marilyn Monroe, Madonna, Björk, Che Guevara, entre outros, foram  formados por páginas velhas da revista Vanity Fair.

 
sensacional

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tempo seco: Vá de água thermal! [E outras dicas]

A umidade relativa do ar anda fazendo mau à saúde de muita gente. E não só em São Paulo, onde a situação é sempre mais crítica. Por aqui chega aos 17%. Segundo a OMS, 30% já é  sinal de alerta! Me-do!

Quando o ar está excessivamente seco a recomendação da Defesa Civil, para SP - onde o órgão não prevê chuva até o final do mês -  ou qualquer outro lugar, é que  a população evite atividades ao ar livre e exposição ao sol entre 10 e 17 horas e não pratique exercícios entre as 11 e 15 horas.

É aconselhável ainda a ingestão de bastante líquido para não ter problemas de desidratação. Essa dica é atemporal, mas em dias assim  é  re-gra!
(veja as dicas nutricionais abaixo)



Estas recomendações são importantes para a saúde e também para a beleza. Aliás, para manter a pele viçosa não se esqueça de um bom hidratante para, de limpar o rosto antes de dormir. Se possível, dê uma boas  e deliciosas borrifadas de água thermal.

O produto não é barato, mas é bommmm. Hidrata a pele em qualquer clima mas, especialmente nos secos, hidrata naturalmente.

Indico a da Vichy  (R$ 47,90, 150ml), a da La Roche Posay ( R$ 49,90, 150ml) e a H2OS Águas de São Pedro (R$ 26,00, 80ml )  - esta última é nossa, brasileiríssima!!!!! (Fotos abaixo - crédito: divulgação)

Mais sobre a água termal:

O QUE É
Para ser termal a água deve ser pura, subterrânea e enriquecida pelos minerais contidos nas rochas. Ela contém até 2.000 mg de sais minerais provenientes do solo, sendo rica em selênio e zinco. Outra característica do líquido ainda na fonte é a temperatura elevada ( de 37 a 50 graus).



O QUE FAZ
Rica em nutrientes, tem ação calmante, anti-inflamatória, suavizante, antioxidante, cicatrizante e hidratante e ainda renova as células, devido ao gás sulfídrico.

Quer saber mais? Clique AQUI e confira uma reportagem de minha autoria, publicada em junho   na Revista do  JT mas que, por meio da Agência Estado, foi parar no IG.




Extra!!!!
Hidrate-se de dentro pra fora:

Coma Melancia, laranja, melão, espinafre, sucos de frutas naturais, mirtilo (blueberry), pepino, espinafre, legumes em geral, gelatinas, água de coco, isotônicos...
Evite  Bebidas alcoólicas, carne seca, feijoada, bacalhoada, alimentos com muito sal, carne de churrasco, alimentos muitos salgados...
(Fonte: Abran)







segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sobre beleza, bem-estar, fim de semana e liberdade

Nada melhor para a beleza de fora do que o bem-estar de dentro.

E foi assim que cuidei de mim nesse fim de semana prolongado por dois dias de folgas mais que merecidas.
Neste momento, aqui do Sul do Estado do Rio, respiro um ar puro, relaxo, descanço, penso, reflito.

Ainda bem que existe a liberdade de ir, mas ter por quem e onde voltar. Isso sim é segurança e conforto.

Melhor ainda se, como eu, o ir e vir for possível na companhia de um amor sincero.

Fim de semana com resfriado, mas cheio de amor. É isso que importa.

Porque, como bem disse Guimarães Rosa, "Qualquer amor, já é um pouquinho de saúde(...)".

Se é.

A quem interessar possa, fico em BM até amanhã, terça-feira, 23, à noite. Depois, volto à rotina paulistana de muito trabalho, no meu caso, entrevistas, apurações, textos e exercício da paciência.

Mas com a sempre certeza confortante de que, um lar aconchegante, família, amigos de infância e um ar quase puro esperam por mim a qualquer hora.

Boa semana!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Revolução capilar: L'Oreal lança INOA, a tintura sem amônia

 A L’Oréal lançou, há alguns dias, o que pode ser a solução para quem precisa tingir os cabelos frequentemente (eu nunca pintei, ufa) e sofre com as consequências da química da tintura: cabelos danificados e riscos para o couro cabeludo, além de riscos à saúde das alérgicas, etc. O produto revolucionário chama-se INOA (Innovation No Ammonia = Inovação Sem Amônia), a primeira tintura sem amônia do Brasil, que traz o conceito de ‘coloração do futuro’.

*Como funciona

ODS é rico em óleo e maximiza a eficiência dos ingredientes da coloração o que possibilita usar na composição um agente alcalino diferente da amônia e sem cheiro. O ODS permite que o agente alcalino penetre na cutícula sem danificá-la. Segundo a divulgação da marca, mesmo para quem tem sensibilidade no couro cabeludo, a irritabilidade seria praticamente inexistente.



(Foto: Divulgação)

Só no salão

O produto foi desenvolvido exclusivamente para o público profissional. Para usá-lo, só dirigindo-se a salões de cabeleireiros autorizados.

A expectativa é que 1.800 salões em todo o Brasil recebam o treinamento de INOA, que começa em setembro. O preço será, em média, 20% a mais que o de uma coloração comum, o que equivale a cerca de R$ 3 sobre o preço da tintura tradicional. O tempo de aplicação não muda, 35 minutos, com um retoque a cada mês.

Composição
1. Óleo gel, formulado à base de óleo: contém ativo dermoprotetor, cujo desempenho foi comprovado em pessoas com o couro cabeludo sensível
2. Concentrado de cor: contém o agente alcalino que substitui a amônia, combinado com corantes 3. Oxidante creme: além do peróxido de hidrogênio, inclui pela primeira vez uma dupla de agentes cosméticos (Ionène G, com quíntupla disponibilidade, que age no núcleo da fibra capilar para protegê-la, e um agente de aperfeiçoamento, que elimina as irregularidades da superfície)

Tons
A INOA clareia até três tons e assegura 100% de cobertura dos cabelos brancos. 
São 46 tons: 10 tons naturais básicos, 10 castanhos, 8 acobreados, 7 beges, 6 dourados, 3 cinzas, 2 irisados

*Fonte, Jornal da Tarde e L'Oreal

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O dia em que fiz de um sábado gelado e cinza, um dia charmoso e inspirador

O frio gelado, o céu cinza escuro, o tempo seco e as saudades do namorado poderiam ter feito do meu sábado 14 de agosto de 2010, em São Paulo, um dia gelado, pautado por uma preguicite solitária aguda debaixo do edredom enquanto a vida corria lá fora. Mas foi um sábado florido e charmoso. Tudo porque levei a sério aquela máxima 'o sofrimento é opcional' e a apliquei naquela tarde com uma leve adaptação:  'a monotonia também pode ser opcional'. E não foi.

Já era inicio de tarde quando decidi passear ao ar livre. Após algumas baldeações no metrô, cheguei à Estação Vila Madalena, próximo ao bairro destino, de mesmo nome.  Troquei o táxi por uma longa caminhada por algumas das ruas descolados e charmosas de São Paulo, que eu já visitara outras vezes, mas sempre com pressa e objetivo calculado. Naquele sábado, fui sem tempo, e se não fosse pela visita marcada num salão super alternativo, eu nem teria destino certo.

Passei por locais de pura inspiração, ruas, descidas e subidas lindas, calçadas floridas, entrei em ateliês de moda, brechós quase escondidos, casas de decoração, lojinhas alternativas...O mais surpreendente, porém, foi me deparar com a primavera que se fez presente na tarde de inverno, até então, mais fria do ano: . Muitas flores. Amarelas, rosas, roxas, brancas. Não resisti e com a câmera amadora do meu celular, cliquei algumas imagens registradas ao longo desse post.



Meu caminho estava tão lindo que desejava apenas ter a cia. de pessoas que eu gosto para compartilhar comigo aquele clima. Cheguei ao Bardot, alguns minutos após a hora marcada. Me dei conta que andei mais de 40 minutos, quase me perdi. Conversei, hidratrei os cabelos, sequei e saí renovada. Desta vez, escolhi, ou melhor arrisquei, voltar por caminhos diferentes até o metrô.




Não menos charmosa, porém mais demorada, fria e escura, a volta foi cansativa. Após um bom tempo sem sair do lugar, voltei ao circuito de charme, flores, barzinhos e lojinhas fofas. Uma parada para uma torta de maça com leite quente trouxe de volta a disposição quase perdida.

À noite, já na casa das meninas (como eu chamo a residência que me abrigo aqui em SP) fiquei quentinha com a ajuda de um aquecedor, uma caneca (absurdo, não tinha taça!) de vinho tinto seco,  revistas, botei as pernas pra cima e relaxei. Tive a sensação de sábado cumprido. 

Aí eu tinha a opção de sair com uma amiga de apê, e suas, agora nossas, visitas cariocas, para dançar Salsa. Mas resolvi fazer o contrário: Me entreguei ao conforto do edredom e um sofá macio. Tem coisa mais monótona que assistir Criança Esperança? Não, mas como era uma escolha, não foi nada mal. De vez enquando, e quando é opção, não faz mal a ninguém, ainda no frio geladoo e dor nas pernas de tanto andar.  A única preocupação, era decidir o que fazer do domingo. Mas eu ainda tinha muitas horas para decidir e a prioridade ainda era curtir o restinho de sábado.

A conclusão foi um velho clichê. A felicidade está nos olhos de quem sabe ver. rs. Ou algo assim.



A mais linda, uma chuva de flores a cada brisa 


De resultado, tapete de flores. Amo


                                      



Essa flor é uma das mais perfumadas

Mas também tinha árvore com cara de inverno

*Fotos indicadas para as amigas de apê Marcela e Kelly, pra animarem a sair ao livre comigo. TÀ?!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Olho de gatinho: Como fazer

Olho de gatinho é tão lindo. É tão víntage.  E fiquei apaixonada pela maquiagem da Angélica no Criança Esperança 2010. O make ficou bem contextualizado no look e na ocasião me despertou mais vontade de continuar tentando fazer um igual.  É, não sei fazer, ainda.

Sempre acho que não fica muito legal em mim por eu ter os cílios muito cheios. Os pelinhos tampam. rs. Sempre me rendo ao bom e básico  rímel transparente (às vezes, preto) + esfumaçado com lápis mesmo.
Enfim, um make que exige prática e perfeição.  Outra coisa: Ainda que não exista muita regra para estilo, algumas dicas básicas garantem o bom gosto. Uma delas é que a maquiagem  precisa 'conversar' com o lookOu seja, não dá para usar um olho gatinho numa roupa toda esportiva ou mesmo misturar várias tendências no mesmo make e exagerar em outras partes do rosto. Fica over e muito 'Fashion Victim da beleza'.

A musa de inspiração deste post é a Angélica, mas como não encontro nenhuma foto dela de pertinho, abaixo é possível ver uma galeria de famosas (cuja fonte é o site da capricho) com este make:

 
Antes, um vídeo, o mais prático que encontrei no youtube, ensinando como-fazer:




Inspirações:

Leighton Meester, bem puxadinho no canto


Anne Hathaway, sempre linda e na medida

Também gostei desse

Até Beyonce

E, claro, Katy Perry. Falar de olho de gatinho é pensar nela

sábado, 14 de agosto de 2010

Calcinhas fofas a domicílio

Praticidade tem sido regra nos tempos modernos. Pizza em casa, remédio, água...e, porque não, langerie?!

Se depender da Siricutico, marca aqui em São Paulo, a moda pega. A loja, a partir desse mês, passa a vender peças pelo site. Os pedidos poderão ser entregues em qualquer estado do Brasil e até em outros países.
Inicialmente, o site venderá  itens da marca Kama Shastra, que fazem parte do cantinho sexy da loja. Algumas terão 20% de desconto.

 




* As calcinhas da foto custam R$32
Quem curte calcinhas e outras peças fofas, uma característica da loja, é só comprar aqui

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Da Super: Mulheres experimentam mais de 21 mil peças de roupa na vida

Deu na Super Interessante:


( Hoje vai ser só essa saia. Hum, e essa blusa aqui. E…)



Essa não deve surpreender namorados e maridos já acostumados a dar plantão na entrada do provador. De acordo com um estudo inglês, feito pela marca de vinhos Lambrini (inusitado, né?), a maioria das mulheres experimenta mais de 21 mil peças de roupa em toda a vida (cerca de 40 itens por mês; 480 por ano). Mas só levam pra casa a metade disso. A pesquisa, que ouviu três mil consumidoras, aponta que uma em cada duas delas se enfia no provador e sai experimentando coisas mesmo quando não tem intenção de comprar nada.  E 85% admitiu que, mesmo depois de provar tanta coisa, sempre se arrepende de ter comprado algo quando chega em casa. E mais: os mesmos 85% também se arrepende de NÃO TER COMPRADO aquele vestidinho imperdível ou aquele par de sapatos 15% off. Mulher é complicada? Digam aí.



Opinião: Não me considero consumista, ainda mais com roupas, mas acho que, quase tão bom quanto comprar roupas, é experimentá-las. É bom demais chegar em casa com uma sacola nova e ir correennnndo para oquarto experimentar. NÂO?!


; )

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sugestão de inverno: Protetor solar + hidratante no inverno (UV PERFECT)

Que protetor solar devemos usar todos os dias, mesmo no inverno, todo mundo sabe. (Sou a chata do FPS e uma hora convenço todo mundo).
Mas no frio, a pele resseca e também precisa de hidratação. Nada melhor do que unir os dois. Não basta um produto com as duas funções. Ele precisa ser eficaz, fluido - para não dar espinhas nas peles mais oleosas ou deixá-las esbranquiçada - e sem cheiro. O mercado tem várias opções mas o único que ouso sugerir, pois conheço e aprovo, é o UV Perfect, da L´Oréal Paris.

Conheci o produto no final do ano passado, mas resolvi guardá-lo para este inverno. Uso quando está muito frio, com aquele vento de 'cortar a pele'. De fato, a textura é leve e a sensação de hidratação é eficaz.


Eis minha sugestão para as manhãs frias:



 
UV PERFECT 30ml: FPS 30 com proteção Anti-UV e Antipoluição, que protege a pele das agressões externas e internas. Ótimo para quem mora em cidades poluídas como São Paulo e Volta Redonda (alô Cidade do Aço).
Preço médio: R$ 30

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Para inspirar uma semana de elegância e educação + 'mini enquete'

Porque Audrey Hepburn, Jackie O. (ou Kennedy Onassis) - minhas duas musas inspiradoras - e Coco Chanel,  são mais que ícones de moda e sinônimos de marcas caras e clássicas, mas da elegância que vem da personalidade. Aquela impossível de comprar, fingir, sabe?! Mas com um pouquinho de treino é possível chegar lá. Fica a dica.

Boa semana ; )

Aliás, pra você(s), que atitudes em uma mulher mais fogem à regra de um comportamento naturalmente elegate e educado?


                                               Jackie O (sem os óculos ícone)
Audrey


C. Chanel


sábado, 7 de agosto de 2010

Viva o Fast Fashion II - Acessórios Verão 2011 da Renner


Como contei no último post, a coleção de verão 2011 da Renner, que exalta os Estados do Nordeste, em estampa, cores, texturas e outras inspirações, vai agradar a todas. Da mais casual à  contemporânea. Adorei saber que a renda vai voltar bem fresquinha e os tecidos fluidos estarão com tudo. Viva o Fast Fashion, que trás as tendências de fora num preço tão acessível. Mas agora é hora de falar dos acessórios.



Estes estão mais femininos do que nunca. Um tanto quanto víntage e delicados. Laços, muitos laços, flores, muitas flores. Entre as cores, meu novo ton preferido de rosa, o blush, o novo nude; o verde menta e tons terrosos.



Visitando o Preview da Renner para josnalistas, conheci a Carolina Vidal, uma das técnico designer do Setor de Desenvolvimento e estilo da rede. Foi ela quem criou o meu, e de tantas outras moças, hit deste inverno. Tive que contar toda a minha saga em busca da minha meia de coração, como contei aqui. Lembram?


Carolina e uma equipe se inspiram em tendências que já estão bombando lá fora para criar algumas peças. Por isso, além do meu olhar de curiosa, pedi sugestões a ela, de quais seriam os hits do verão 2011.

"Acreditamos muitos nas referências de laços e flores. As rasteiras em tons terrosos e as bolsas na cor verde hortelã e o novo nude devem ser bem procurados. As pessoas também ficam encantadas quando vêem os novos cintos, fininhos com a ponta caída", disse.

As apostas:











(Fotos: Marcela Rodrigues - Para o Grupo Estado)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Viva o Fast Fashion - Preview coleção de verão 2011 da Renner Arrasa!

[Parte I - Roupas]

Ontem, quarta-feira, 5, a Renner reuniu vários jornalistas para apresentar sua coleção de verão 2011 em São Paulo. O mais bacana foi ver as roupas separadas por lifestyle, cada arara continha a coleção de uma submarca da rede: Cortelle, Just Be, Request, A collection, Blue Steel, Marfinno, Mix Teen, Maternity e Get Over.

As coleções são inspiradas na essência da mulher brasileira  e as peças fazem uma viajem pelo Nordeste, passam pelas cores alegres das paisagens, pela música, cultura e característica de cada Estado e região.

Confira um resumão de tudo. As peças vão chegar aos poucos nas lojas - entre agosto e dezembro. E, ó, é tudo muito, mas muito lindo mesmo!

No quesito silhueta, transparências, tecidos fluidos, ombros marcados – por meio de drapeados e mangas bufantes.
Entre as cores, todas. Sozinhas ou juntas. Dos tons pastéis aos vibrantes. E muito destaque para o novo nude, um rosa fechado, suave, chamado por alguns de “carne” e por outros de “blush”, como eu prefiro – mas, simplesmente, o novo neutro.

Entre os materais, a feminilidade é traduzida na renda, cetim, babados, chiffon, algodão, tricoline, tule, linho, palha, sarja viscose e um novo tipo de seda, mais fosco. Amei tanta opção de tecidos fluídos

Nas estampas, a paisagem das regiões nordestinas. Flores, mares,  folhagens, tudo grande. Estampas animal também aparecem, inclusive com referências étnicas. OS desenhos mais abstratos também aparecem e dividem espaço com traços florais formado por crochê, bem similar ao feito à mão.
                                             
Uma parte mínima da coleção


Renda, amo renda

Bordados, cores, florais

Blush: Eis o novo neutro (AMO)

Na dúvida, invista em peças chaves

Vale apostar em: saias, coletes, macaquinhos, t-shirt dresses, corsets, shorts, bermudas ciclistas, bodies, casaquetos, calças carrot e a lingerie como peça principal no look. As saias aparecem encorpadas e também em tecidos fluidos. O jeans é casual, bem desbotado.

Com tanta variedade, será possível montar seu look de acordo com seu estilo, seja ele casual, romântico, vintage, sensual, esportivo….


As peças começam a aparecer nas araras da Renner entre esse mês e o fim do ano – bem aos pouquinhos. Confira alguns detalhes. E, em um próximo post, os acessórios, mais femininos do que nunca!



(Fotos: Marcela Rodrigues - Para Revista Jornal da Tarde - Grupo Estado)

domingo, 1 de agosto de 2010

Francesinha moderna

As mãos abaixo são da minha amiga Maiara Camargo, jornalista de Cultura do Jornal da Tarde. Esses dias eu comentei com ela que, raramente, eu via as mulheres aqui de Sampa com as unhas francesinhas - que eu adoro, mas não faço há mt tempo (desde que me mudei pra cá, aliás, fiz poucas vezes). Com tantas opções e tendências coloridas, pra quê, né?! Concluímos...

Eis que a Maiara, cool que só ela, voltou dias depois me mostrando essa versão moderninha de um tipo tão clássico de unha. A cara dela, a mais  original do Grupo Estado!

 E super simples: base + esmalte black

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